Você sabia que no mês de fevereiro comemoramos o dia mundial das doenças raras?

Essa data foi criada em 2008 pela Organização Europeia de Doenças Raras (Eurordis) para sensibilizar governantes, profissionais de saúde e população sobre a existência e os cuidados com essas doenças. O objetivo é levar conhecimento e buscar apoio aos pacientes, além do incentivo às pesquisas para melhorar o tratamento. No Brasil, a data foi instituída pela Lei nº 13.693/2018.

As doenças raras são crônicas, progressivas e incapacitantes, podendo ser degenerativas e também levar à morte, afetando a qualidade de vida das pessoas e de suas famílias. 

Além disso, muitas delas não têm cura, de modo que o tratamento consiste em acompanhamento clínico, fisioterápico, fonoaudiológico e psicoterápico, entre outros, com o objetivo de aliviar os sintomas ou retardar seu aparecimento.

Abaixo, algumas das doenças consideradas raras:

  • Acromegalia;
  • Anemia aplástica, mielodisplasia e neutropenias constitucionais;
  • Angioedema;
  • Aplasia pura adquirida crônica da série vermelha;
  • Artrite reativa;
  • Biotinidase;
  • Deficiência de hormônio do crescimento – hipopituitarismo;
  • Dermatomiosite e polimiosite;
  • Diabetes insípido;
  • Distonias e espasmo hemifacial;
  • Doença de Crohn;
  • Doença falciforme;
  • Doença de Gaucher;
  • Doença de Huntington;
  • Doença de Machado-Joseph;
  • Doença de Paget – osteíte deformante;
  • Doença de Wilson;
  • Epidermólise bolhosa;
  • Esclerose lateral amiotrófica;
  • Esclerose múltipla;
  • Espondilite ancilosante;
  • Febre mediterrânea familiar;
  • Fenilcetonúria;
  • Fibrose cística;
  • Filariose linfática;
  • Hemoglobinúria paroxística noturna;
  • Hepatite autoimune;
  • Hiperplasia adrenal congênita;
  • Hipertensão arterial pulmonar;
  • Hipoparatireoidismo;
  • Hipotireoidismo congênito;
  • Ictioses hereditárias;
  • Imunodeficiência primária com predominância de defeitos de anticorpos;
  • Insuficiência adrenal congênita;
  • Insuficiência pancreática exócrina;
  • Leucemia mielóide crônica (adultos);
  • Leucemia mielóide crônica (crianças e adolescentes);
  • Lúpus eritematoso sistêmico;
  • Miastenia gravis;
  • Mieloma múltiplo;
  • Mucopolissacaridose tipo I;
  • Mucopolissacaridose tipo II;
  • Osteogênese imperfeita;
  • Púrpura trombocitopênica idiopática;
  • Sarcoma das partes moles;
  • Síndrome hemolítico-urêmica atípica (Shua);
  • Síndrome de Cushing;
  • Síndrome de Guillain-Barré;
  • Síndrome de Turner;
  • Síndrome nefrótica primária em crianças e adolescentes;
  • Talassemias;
  • Tumores neuroendócrinos (TNEs).

 

Fontes:

Associação Brasileira de Doenças Raras

Associação Paulista de Mucopolissacaridoses e Doenças Raras

Doenças Raras de A a Z

Eurordis: Doenças Raras Europa

Interfarma

Ministério da Saúde

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia