A anafilaxia é uma situação grave que necessita de atendimento de emergência, por isso muitos alergistas e imunologistas que acompanham esses pacientes precisam rever com seus pacientes o plano de ação e reforçar sua importância. Indivíduos com história prévia de anafilaxia, em geral são orientados a iniciar o tratamento aos primeiros sintomas e no local onde a reação está ocorrendo.
Especialistas da ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunologia) publicaram recomendações na abordagem terapêutica da anafilaxia:
- As decisões devem ser consideradas com base nas condições locais e nas taxas de acometimento da COVID19, além das condições de acesso da população nos diferentes sistemas de saúde.
- Os pacientes devem ser tratados com adrenalina assim que houver os primeiros sintomas de uma reação alérgica grave.
- Nos casos de anafilaxia, deve-se manter a conduta e seguir o plano de ação tratado com o médico assistente, procurando serviços de emergência imediatamente após o uso de adrenalina.
- O uso da telemedicina é recomendado para discutir com o paciente, o manuseio da anafilaxia durante este período e rever o plano de ação, além de revisar a prevenção dos fatores desencadeadores.
- Aos pacientes que apresentam comorbidades como asma, deve ser reforçado o uso regular dos medicamentos prescritos para manter o controle ideal da asma.
- Monitorar a pressão arterial e a saturação de oxigênio com oxímetro de pulso podem ser úteis para avaliação domiciliar.
- Lembrar que sempre após o uso da adrenalina, se no domicílio, enquanto aguarda ajuda, o paciente deve comunicar o familiar mais próximo ou algum vizinho, deitar de barriga para cima com as pernas elevadas próximo à porta de saída. Não esquecer de destrancá-la ou deixá-la aberta para facilitar a entrada de outros que possam ajudar.