Os pólens são partículas microscópicas produzidas por plantas para fins de reprodução. Em muitas partes do mundo, eles são reconhecidos como alérgenos significativos, causando sintomas em pessoas sensibilizadas, especialmente durante determinadas épocas do ano.
No Brasil, devido à sua vasta extensão territorial e diversidade climática, a presença e prevalência de pólens variam de região para região. Aqui estão algumas informações gerais sobre pólens no Brasil:
- Clima e Vegetação: O Brasil abrange vários biomas, desde a floresta amazônica no norte até os campos do sul. Isso significa que a variedade de plantas produtoras de pólen é imensa e varia dependendo da região.
- Principais Fontes de Pólen Alérgeno: Algumas das plantas mais comumente associadas a alergias no Brasil incluem gramíneas (como capim), árvores (como aroeira, eucalipto e pinus) e algumas ervas daninhas.
- Estacionalidade: A liberação de pólen é muitas vezes sazonal, dependendo do ciclo reprodutivo da planta. No Brasil, muitas áreas têm um clima tropical, o que pode significar que o pólen está presente durante todo o ano, embora possa haver picos em determinadas épocas. Em regiões mais temperadas, como o sul do Brasil, pode haver padrões sazonais mais definidos.
- Urbanização: O processo de urbanização e a introdução de plantas não nativas em áreas urbanas podem influenciar a presença de pólens alergênicos. Por exemplo, a presença de certas árvores ornamentais em cidades pode aumentar a exposição ao pólen.
- Impacto nas Alergias: Assim como em outras partes do mundo, as pessoas no Brasil que são sensíveis a pólens específicos podem experimentar sintomas de rinite alérgica, como espirros, nariz entupido ou escorrendo, coceira nos olhos e garganta. A asma também pode ser exacerbada durante os períodos de alta contagem de pólen.
- Medidas Preventivas: Para aqueles que são alérgicos a pólens, recomenda-se evitar atividades ao ar livre durante os períodos de alta contagem de pólen, usar óculos de sol para reduzir a exposição ocular, manter as janelas fechadas e usar purificadores de ar.
A região Sudeste do Brasil, composta pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, apresenta um clima predominantemente tropical, com variações locais de altitude e proximidade ao litoral que influenciam o clima e, consequentemente, a flora regional.
A seguir, são apresentadas algumas informações sobre os pólens na região Sudeste:
- Principais Fontes de Pólen Alérgeno:
- Gramíneas: Especies como Paspalum, Cynodon e Lolium são exemplos de gramíneas que liberam pólen na região. Essas gramíneas são frequentemente encontradas em campos, pastagens e áreas urbanas.
- Árvores: Algumas das árvores mais comuns que liberam pólen incluem aroeira (Schinus), eucalipto (Eucalyptus), pinus (Pinus) e carvalho (Quercus). Algumas dessas árvores, como o eucalipto, são cultivadas em grande escala, enquanto outras, como a aroeira, são nativas ou usadas em paisagismo urbano.
- Ervas Daninhas: Ervas daninhas como o amendoim-bravo (Parietaria) e o artemísia (Artemisia) também podem ser fontes de pólen na região.
- Estacionalidade:
- Gramíneas: Geralmente, as gramíneas liberam seu pólen nos meses mais quentes, entre a primavera e o início do verão, que vão de setembro a dezembro. No entanto, em áreas de clima mais ameno, a liberação pode se estender por um período mais longo.
- Árvores: A estação polínica de árvores varia conforme a espécie. Por exemplo, o eucalipto geralmente libera pólen no inverno e na primavera, enquanto o pinus pode liberar pólen na primavera e no verão.
- Ervas Daninhas: A liberação de pólen destas plantas pode variar, mas muitas ervas daninhas liberam pólen no final da primavera e no verão.
- Gramíneas: Geralmente, as gramíneas liberam seu pólen nos meses mais quentes, entre a primavera e o início do verão, que vão de setembro a dezembro. No entanto, em áreas de clima mais ameno, a liberação pode se estender por um período mais longo.
- Variação Regional: É importante notar que a presença e a quantidade de pólen podem variar dentro da região Sudeste. Fatores como altitude, urbanização e práticas agrícolas podem influenciar os tipos de plantas presentes e a intensidade da liberação de pólen.
- Impacto nas Alergias: Assim como em outras regiões, os residentes do Sudeste que são sensíveis a pólens específicos podem experimentar sintomas de rinite alérgica, especialmente durante os picos de liberação de pólen.
Em nossa cidade, Bauru, situada no interior do estado de São Paulo, assim como outras cidades do interior paulista, possui características climáticas e ecológicas que influenciam os tipos de vegetação e, consequentemente, os pólens presentes.
A seguir, alguns pontos sobre os pólens em Bauru e no interior de São Paulo:
- Gramíneas: No interior paulista, as gramíneas são uma fonte significativa de pólens alergênicos. Espécies como Paspalum notatum, Cynodon dactylon e Lolium multiflorum são comuns e podem ser encontradas em pastagens, campos e áreas urbanas.
- Árvores:
- Eucalipto (Eucalyptus): Esta árvore, cultivada em muitas áreas do interior de São Paulo para a indústria de papel e celulose, é uma fonte reconhecida de pólen alergênico.
- Aroeira (Schinus): É outra fonte de pólen, frequentemente encontrada tanto em áreas rurais quanto urbanas.
- Pinus (Pinus): Também cultivado em algumas regiões, pode ser uma fonte de pólen, especialmente na primavera e no verão.
- Eucalipto (Eucalyptus): Esta árvore, cultivada em muitas áreas do interior de São Paulo para a indústria de papel e celulose, é uma fonte reconhecida de pólen alergênico.
Estacionalidade: A liberação de pólen no interior de São Paulo, incluindo Bauru, segue padrões sazonais. Geralmente, os meses de setembro a dezembro (primavera e início do verão) são os períodos de maior liberação de pólen para gramíneas. No entanto, outras plantas podem ter picos de liberação em diferentes momentos do ano.
- Impacto Urbano: A paisagem urbana de Bauru, assim como em outras cidades, pode influenciar o tipo e a quantidade de pólen no ar. Árvores e plantas ornamentais introduzidas em parques, praças e jardins podem ser fontes adicionais de pólen.